"Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me" (Mateus 25:35, 36).
Dimas, um irmão que se gabava de viver aos pés do Senhor, mostrava a um irmão o seu caderno de orações. "Veja", disse ele, "Tenho orado muito por esse irmão que está desempregado e que não tem tido o que comer em casa. Tenho orado também por esse casal que não tem condições de comprar agasalhos adequados para os filhos. Oro diariamente por essa irmã que está enferma, para que consiga o dinheiro necessário para seus medicamentos. Por essa família eu oro para que consiga restaurar a casa que está ruindo. Por essa senhora, eu oro porque está deprimida por se sentir só. E por esse irmão..." e continou a lista imensa de seus motivos de oração. O irmão, olhou para ele e perguntou: "O que você tem feito, além de orar, para abençoar essas pessoas?"
Orar faz parte da vida de um cristão. É dessa forma que ele fala com Deus e mostra seu desejo de fazer a Sua vontade. É na oração que ele encontra forças para demonstrar, em atitudes, que é um cristão.
A fé é uma característica do cristão, as obras uma prova de que a fé é verdadeira em sua vida. A fé sem obras é nula, é falsa, é inútil. Não é o que está escrito em nossos cadernos de oração que mostra nosso envolvimento com a obra do Senhor, mas o que fazemos em relação ao que está escrito.
Lembro de que, quando era jovem, na igreja, todas as semanas nos reuníamos para ajudar os irmãos. Uma semana era para pintar a casa de um irmão, na outra ajudar a levantar um muro, na outra preparar a comida de uma irmã enferma. Hoje não vemos mais isso... que pena!
Se for possível -- e quase sempre é, caminhemos uma milha a mais para que a necessidade da oração seja resolvida por nós mesmos. A resposta de Deus pode estar em você.
Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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